MENU
Página anterior

Você está em:

Home     imprensa

O PERIGO DA PICADA DOS MARIMBONDOS

    

Os tipos de marimbondos mais temidos são o cavalo e a mamangava. O marimbondo cavalo tem o corpo esbelto, e sua cor é marrom avermelhado. Eles não são agressivos e só se defendem se forem incomodados.

Se o ninho estiver em um lugar alto e não apresentar risco de batidas mecânicas ou algo semelhante, não será necessário retirá-lo. No entanto, existe o risco de ter outros ninhos por perto. Cada vespa desse ninho é capaz de fundar um outro, multiplicando assim o número de ninhos. Quanto à mamangava, o motivo da infestação está na época do florescimento das espécies de plantas em que elas coletam seu alimento.

Quando o tempo é bastante chuvoso, elas quase não conseguem coletar alimento e quando o sol aparece esses insetos aproveitam para suprir o que consumiram durante as chuvas. A infestação também pode estar relacionada aos locais de nidificação (local de construção do ninho). Se a região tiver muita madeira oca ou outros locais que favoreçam a formação dos ninhos, as mamangavas certamente irão se alojar nesses lugares. Essas espécies são ótimas polinizadoras de plantas e estão desaparecendo devido à eliminação de seus sítios de nidificação pelo desmatamento. Se não forem agredidas não causam problemas maiores. A composição do veneno do marimbondo é pouco conhecida pois não existem muitos estudos a respeito.

Ao contrário das abelhas, esses artrópodes não deixam o ferrão no local da picada. Por serem maiores e fisicamente mais assustadores aparentam ser mais venenosos que as abelhas, o que não é verdade. Os efeitos do veneno são semelhantes aos das abelhas, porém menos intensos. O veneno de vespa contém histamina e serotonina, que são agentes químicos envolvidos nas respostas alérgicas em geral. Esses animais normalmente não são agressivos, só atacam se forem incomodados.

O risco dos acidentes depende do número de picadas e da hipersensibilidade do indivíduo acidentado. O quadro habitual após a picada é dor intensa e eritema local (sinal típico da inflamação, na qual a pele fica com coloração avermelhada devido à vasodilatação capilar). Há também sintomas de edema (inchaço) de intensidade variável, referindo-se a um acúmulo anormal de líquido intersticial constituído principalmente de proteínas e sais. São sinais e sintomas comuns: mal-estar, ansiedade, sudorese (suor), prurido local (coceira), náuseas, tremores e vômitos. Nos indivíduos hipersensibilizados podem ocorrer urticária (alergia na pele) e broncoespasmo (dificuldade na respiração devido à contração da musculatura dos brônquios nos pulmões). Também foram constatados: hipotensão arterial (baixos valores da pressão arterial), inconsciência e choque, podendo evoluir para a morte, caso não ocorra medicação correta. Em animais, as reações tóxicas sistêmicas observadas são: vômitos, diarréia, sinais de choque e dificuldade respiratória em decorrência de síndrome da angústia respiratória aguda (SARA). Nos cães, além dos quadros de choque e SARA, casos de crise hemolítica também têm sido descritos. As picadas no pescoço ou na mucosa oral podem levar a edema de glote, resultando em morte por asfixia.



Fonte: http://www.dedetizacao-consulte.com.br/